Inaugurado nesta quarta-feira (31), o Hospital Regional de Ponta Grossa deve inovar ao integrar pesquisas acadêmicos-cientificos ao aspecto da inclusão da social. Com capacidade de atendimento para 500 pacientes por dia e 150 leitos disponíveis, a unidade vai atender no bairro Campos Uvaranas, situado na UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa).
A inauguração desta quarta-feira contou com a presença do governador Roberto Requião, do vice-governador Orlando Pessuti, dos deputados: federal Wilson Picler e estadual Jocelito Canto, entre outras autoridades.
Para o deputado federal Wilson Picler a construção do Hospital representa um grande avanço na qualificação do sistema de saúde da região dos Campos Gerais, que integra 28 municípios. “Estamos ainda lutando para a liberação de mais R$ 13 milhões para a compra de equipamentos da unidade. A liberação da verba depende agora de uma análise técnica final”, explicou.
Construção
O total de recursos investidos no Hospital Regional chegou à ordem de 40 milhões, provenientes do Governo do Estado.
A unidade vai funcionar com base no Humaniza/SUS. Este sistema busca tratar os pacientes de maneira personalizada e humanizada. Além disso, o Hospital deve contribuir significativamente para o fim das filas de espera por cirurgias eletivas. Também vai absorver a demanda de pacientes que aguardam por um leito de internação no pronto-socorro municipal de Ponta Grossa.
O governador Roberto Requião ressaltou o caráter democrático e social da unidade. “Construímos um hospital moderno, vinculado a UEPG, público, gratuito, que vai atender tanto pobres quanto ricos da mesma forma”.
Para o vice-governador Orlando Pessuti o Hospital já é referência no Estado e marca um momento histórico no município. “Estamos em um processo de transformação e mudança da nossa saúde e, por isso, devemos festejar este momento”.
Economia
No aspecto de inclusão social econômica, o Hospital de Ponta Grossa manterá um corpo funcional de 700 funcionários, entre os quais 132 médicos. A construção vai gerar cerca de 1500 empregos, que apontam para uma folha de pagamento de R$ 2 a 3 milhões.A finalização da obra é considerada pelo deputado Jocelito Canto uma resposta direta as pessoas que desacreditam o projeto. “Essa solenidade é uma homenagem a quem não acreditou que poderíamos construir o hospital e atender a uma reivindicação de mais de 40 anos da comunidade”, finaliza.
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