Todos devem se envolver no combate a este vilão.
INFORMATIVO DO PORTAL DA SAÚDE
A dengue é uma arbovirose transmitida por mosquitos do gênero Aedes, especialmente pelo Aedes aegypti. Existem quatro tipos distintos de vírus dengue, DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. A Organização Mundial da Saúde estima que três bilhões de pessoas encontram-se em área de risco para contrair dengue no mundo e que, anualmente, ocorram 50 milhões de infecções, com 500.000 casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) e 21.000 óbitos, principalmente em crianças. No Brasil, desde 1986 vêm ocorrendo epidemias de dengue nos principais centros urbanos do país, com cerca de 3 milhões de casos. Tem-se observado um aumento na severidade dos casos. No período de 1990 a 2006, foram registrados 6.272 casos de FHD, principalmente em adultos com a ocorrência de 386 óbitos. Quando um sorotipo viral é introduzido em uma localidade, cuja população encontra-se susceptível ao mesmo, há a possibilidade de ocorrências de epidemias. Entretanto, para que isso ocorra, é necessária a existência do mosquito vetor em altos índices de infestação predial e de condições ambientais que permitam o contacto do vetor com aquela população.
O manejo clínico dos casos suspeitos de dengue tem como principal objetivo evitar a morte do doente. O sucesso dessa meta está diretamente ligado à qualidade da assistência prestada, com uma triagem que permita a identificação dos casos potencialmente mais graves, bem como com a instituição de medidas terapêuticas em tempo hábil.
Na maioria das vezes, as pessoas infectadas pelos vírus dengue não apresentam quaisquer manifestações clínicas. Quando sintomática, a infecção pode provocar um amplo espectro de manifestações, desde formas frustas até apresentações graves, por vezes fatais.
Esse texto baseia-se em publicação de Torres (2006) e pretende mostrar a existência de mitos e erros relacionados à dengue.
A ocorrência de mortes durante uma epidemia de dengue pode estar relacionada com a cepa do vírus circulante ou com a situação de imunidade da população. Entretanto, independentemente dessas características, a letalidade pode ser reduzida se o doente for abordado de maneira correta e o serviço de saúde estiver preparado adequadamente.
Isso significa que o paciente com dengue deve receber tratamento individualizado dentro de um sistema de saúde com profissionais capacitados.
Tão importante quanto evitar a transmissão da doença é a capacitação dos médicos e a organização dos serviços de saúde, desde os centros de atenção primária até os hospitais de maior complexidade.
É sabido que não há vacinas ou droga específica contra a dengue, entretanto, isso não significa que a doença não tem tratamento. Medidas simples tais como identificar os sinais de alerta/alarme e iniciar hidratação podem ser salvadoras ao impedirem a evolução para as formas graves da dengue.
Portanto, nossa primeira providência será superar os MITOS e ERROS.
fonte do texto em azul : http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/kitdengue/mitoseerros.html
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